Ela está no cheiro do café, no som da chuva em um sábado a tarde ou no cantarolar do avô enquanto espera a hora do almoço. Seja onde for que encontremos aquilo que a nossa consciência deixou de lado, o último suspiro do passado ainda nos emociona.
Pensando nisso, fizemos a seguinte pergunta para nossa querida equipe de Phosfáticos: e aí, que momento te leva a uma boa memória?
Veja nossa listinha de boas memórias e nos diga nos comentários qual é a sua:
- O braço enrugado da vó no embalo de um colo;
- O cheiro da terra molhada no fim da tarde;
- O cheiro do pão quentinho, que mesmo depois de comermos horrores, ainda nos faz sentir muita fome;
- A melodia daquela música, que é capaz de te rejuvenescer. Seja ela a abertura do Fantástico, trazendo o desespero da segunda-feira que iniciará, com a lição de casa por fazer. Seja ela a abertura do Dragon Ball que fazia eu correr para casa enquanto esperava o almoço;
- O sabor e o cheiro daquele feijão, capaz de transportá-lo para dentro do refogado numa panela surrada pelo tempo;
- Música do Ira – Envelheço na Cidade (isso foi muito importante para um dos nossos Phosfáticos :D);
- Banho de chuva que lava e leva pra longe as angústias;
- O barulho dos ponteiros do relógio barulhento. Sim, como era barulhento aquele pequeno relógio;
- Cheiro do cloro na piscina que precede a chegada das férias de verão;
- “Bafinho” de ração do meu cachorro.
Confiamos muito na nossa capacidade de guardar memórias, em velhos papéis manuscritos e em cicatrizes. Muitos ainda são jovens demais para perceber que a memória do coração elimina coisas ruins e amplifica as coisas boas, e que graças a esse artifício conseguimos encarar com leveza nosso passado.
VIVA COM SUAS MEMÓRIAS!
Com esse breve texto, lançamos nosso blog colaborativo. Publicaremos uma série de cinco posts com o tema: CUIDADO, MEMÓRIAS VIVAS! Nela abordaremos a memória aplicada a cada um dos nossos 5 sentidos. Nesse primeiro post, falaremos um pouco sobre a memória e o olfato. Vamos lá!
CUIDADO! MEMÓRIA OLFATIVA VIVA!
Engraçado como o aroma de um café recém coado, de um pão quentinho ou até mesmo do bolo da vovó que acabou de sair do forno, assim como, a fragrância de uma pessoa, de uma flor especial, da terra molhada pela chuva, ou do mar molhando a areia têm o poder de nos transportar a situações e momentos já vividos, não é mesmo?
Curiosamente, nossas memórias são registradas em nosso “HD”, em “pacotes” referentes a cada experiência vivida. Ou seja, ao registrar um acontecimento, nossa memória registra “conectadamente” os aromas que percebemos às emoções/sentimentos daquele momento vivido.
De acordo com os cientistas, a culpa de toda essa conexão se dá pela proximidade e relação entre nossos “detectores de aromas” e o nosso sistema responsável por registrar nossas lembranças. Por essa razão, o olfato é considerado o gatilho mais potente e duradouro de memória que temos.
Todo esse poder de nossa memória olfativa tem sido explorado até mesmo em estratégias de marketing, com intuito de gerar uma conexão maior do consumidor com uma marca, ao registrar em sua memória um aroma que o remeterá às suas experiências com ela.
Pois é, sensações inexplicáveis nos inundam no exato momento em que aromas são detectados pelo nosso olfato! Conhecido como “fenômeno proustiano”, esse processo de reviver emoções a partir de cheiros ainda possui muitos mistérios, até mesmo para os cientistas de hoje, por essa capacidade de nos transportar a experiências tão reais e vivas em nossas memórias.
Por isso, independentemente de como elas são despertadas em você, viva suas memórias!
O próximo post irá falar sobre a memória gustativa. Enquanto isso aproveite para conhecer um pouco mais sobre nós acessando o site: www.phosfato.com.br.
3 Comments
Izabel
Que lindo!
Bianca
Que texto mais amorzinho ><
Carolinda
Meu deus! Ira é sinônimo de nostalgia! ? Amei!!!